O setor florestal brasileiro experimenta, a cada dia, novas limitações ao seu sistema de produção. Parece que sempre que ocorrem problemas políticos, econômicos e sociais, procuram desviar a atenção da sociedade para os “problemas que o setor florestal causa”. Isso mesmo, entre aspas, porque esse setor sempre é acusado de ser o pato feio no Brasil.
Agora, vem o FSC testar novas exigências aos processos de certificação de florestas nativas e de plantações, como se isso pudesse auxiliar ou vir a resolver os problemas que afligem o setor. Desse modo, incluir aspectos de combate a corrupção, equidade de gênero, engajamento de partes interessadas e afetadas pelas atividades desse setor, como se essas ações não estivessem contempladas nos processos de certificação, é simplesmente, um complicador para certificação.
É fundamental que se busque a simplificação desses processos, até mesmo como forma de melhorar e fortalecer o desempenho econômico e social do setor florestal.
Ampliar exigências para certificar as atividades de produção florestal, fundamentalmente, não contribuirá para a melhoria do desempenho do setor florestal.
Colaboração: Joésio Siqueira, Vice-Presidente da STCP
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