Teve início hoje, em Salvador, o VI Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental (CBRA), promovido pela ABAF (Associação Baiana de Empresas de Base Florestal), o CEDAGRO/ES (Centro de Desenvolvimento do Agronegócio) e a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia). O tema central do evento é a “Potencialização florestal – tecnologias, estratégias e experiências sustentáveis” com apresentação de estratégias para recuperar áreas degradadas, opções de financiamentos, benefícios econômicos da atividade e novas tecnologias ao plantio.
Joésio Siqueira, Vice-Presidente da STCP, participou como palestrante neste primeiro dia do evento. Em sua apresentação, “Importância da Restauração Florestal nos Projetos de Infraestrutura”, destacou o compromisso assumido pelo Brasil com o Acordo de Paris em 2015, e o potencial de recuperação de áreas através de projetos de energias renováveis e de logística rodoferroviária, além de expor a contribuição na recuperação ambiental através de obras de infraestruturas no Brasil.
Segundo Joésio, “os investimentos vinculados aos setores de energia, ferrovia e rodovia no Brasil podem representar mais de R$ 2 bilhões em compensação ambiental, e promover aplicação de recursos de mais de R$ 28 bilhões em processos de recuperação (reposição) ambiental”.
Acrescentou que as contribuições também incluem a “manutenção e conservação ambiental através do estoque de água e biodiversidade, a geração de alternativas de emprego e renda, a melhoria da qualidade de vida, a fixação de carbono e geração de novos negócios com produtos florestais madeireiros e não madeireiros”. Joésio ressaltou ainda a participação direta da STCP na execução de projetos de restauração ambiental desde 1996, com mais de 5 mil hectares recuperados e 30 mil hectares em projetos elaborados em 9 estados em 4 biomas brasileiros.
Estes números contribuem diretamente para atender o compromisso assumido pelo Brasil durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima 2021 – COP26, em Glasgow, Escócia. Este acordo “só será atingido com a participação de todo o setor produtivo nacional, e o setor florestal produtivo pode auxiliar de forma significativa neste processo”, como destacado em entrevista para o Jornal Correio, por Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF e também participante no IV CBRA. As empresas do setor historicamente contribuem com grande parte da proteção ambiental através de preservação de áreas de Reserva Legal além do mínimo legal e de know-how em projetos de recuperação ambiental no País.
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