
É inquestionável a importância ecológica dos cupins e formigas em sistemas naturais. Reconhecidos verdadeiros engenheiros do ecossistema, esses insetos desempenham inúmeras funções relacionadas à manutenção do equilíbrio ambiental tais como o aumento da porosidade e descompactação do solo, a dispersão de sementes, a fixação de nitrogênio nas camadas de solo superficiais e a ciclagem de nutrientes dentre outras.
Quando os cupins e formigas passam a interferir negativamente em atividades humanas — seja ao afetar fundações de alvenaria ou madeira, danificar plantações ou comprometer instalações elétricas subterrâneas —, sua presença deixa de ser bem-vinda, e medidas de controle se tornam essenciais.
O manejo integrado de pragas ganha destaque como uma alternativa eficaz e ambientalmente mais responsável. A estratégia combina monitoramento contínuo, identificação precisa das espécies e aplicação pontual de medidas de controle, oferecendo resultados mais consistentes ao longo do tempo e com menor risco ambiental.
Em tempos de crise ambiental, reconhecer essa dualidade é o primeiro passo para encontrar soluções minimamente eficazes e ambientalmente responsáveis.