




No início deste ano entre os dias 26 de fevereiro e 8 de março de 2025, a STCP, através da Divisão de Meio Ambiente – DMA, deu continuidade a um grande desafio com extrativistas da Amazônia brasileira, mais especificamente com seringueiros de Reservas Extrativistas (RESEX) Estaduais de Rondônia dos municípios de Machadinho D’Oeste e Vale do Anari. Essas Unidades de Conservação foram instituídas com o objetivo principal de proteger e conservar a floresta através do uso sustentável por populações tradicionais extrativistas existentes em seu território.
Foram realizadas três Oficinas de Diagnósticos Participativos de três dias cada uma, envolvendo doze Unidades de Conservação, contando com a presença de mais de 180 extrativistas e atingindo cerca de cem famílias de populações tradicionais amazônidas.
Essa etapa visou o levantamento das primeiras impressões, informações e dados que serão os alicerces para a elaboração dos Planos de Manejo dessas RESEX. Tais dados permeiam entre fatores biológicos (fauna e flora), fatores abióticos (solo, clima, hidrografia, paisagem etc.) e socioeconômicos (qualidade de vida, geração de renda, produção florestal etc.), além de informações, percepções e sentimentos dessas populações tradicionais sobre suas Reservas.
Esses Planos de Manejo serão a orientação e regulamentação do funcionamento e operação dessas Unidades de Conservação para os seringueiros e moradores da região. Entretanto, para planejar necessita-se conhecer os atores e seus territórios e essas Oficinas de Diagnóstico Participativo serviram para este fim.
A STCP como empresa contratada pelo projeto ASL Brasil – Paisagens Sustentáveis da Amazônia (Conservation International-CI), através do acompanhamento e avaliação técnica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM -RO) assumiu esse enorme desafio que se encontra em andamento, o qual já é prevista uma próxima etapa importante, as Oficinas de Elaboração dos Planos de Manejo das Reservas Extrativistas.
A condução do evento foi realizada pela equipe da DMA da STCP, composta por Sergio Sakagawa (condução e coordenação técnica), Elífaz Harã (biólogo e consultor técnico) e Gabrielle Poi (geóloga e consultora técnica), além do apoio dos técnicos da SEDAM -RO durante todos os dias de oficina.
A execução dessas oficinas é apenas o meio de uma grande jornada, que ainda está por vir. Parabéns à Equipe STCP por vencer uma importante etapa desse desafio.
“Cada detalhe pode mudar o futuro.”